quinta-feira, 3 de maio de 2012

Cada vez que topo com Oswald de Andrade, descubro um novo homem  dentro do velho conhecido, que me causa espanto  e, ao mesmo tempo, fascina-me,  inexplicavelmente.Creio ser esse sentimento aquele que dizem ser o de contrassenso, o  paradoxal.
Captei um pouco mais dessa oswaldiana essência humana  ( ou desumana?) fluente ( ainda hoje), e a coloco, neste momento aqui. Ei-la:

Frases que ele deixou:

" Como poucos, eu conheci as lutas e as tempestades. Como poucos, eu amei a palavra Liberdade e por ela briguei."

" Aa legria é sempre a prova dos nove."

" Era uma vez um mundo."

Mas... esta que se segue  é inigualável, admirável, e a tenho como personificação do mestre modernista:

" Um dia  ainda a massa vai comer o biscoito fino que eu fabrico."

E, para encerrar, um Oswlad até romântico, tocado pelo sentimento que sempre pareceu estar distante dele:





" Quem sabe
se algum dia
traria
o elevador
até aqui
o teu amor"


Ponto.


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